17 de dezembro de 2005



Se as crianças pudessem votar

“Se as Crianças pudessem votar” foi o tema livre da nossa última aula. Foi giríssimo.
Primeiro, porque não percebemos nada de Política. Segundo, porque a maior parte da minha turma acha os políticos uns grandes mentirosos, hihi…
Por isso, foi engraçado comparar todas as respostas a um pequeno questionário que os nossos professores elaboraram.

Então é assim:

A maioria esmagadora da minha turma votava numa pessoa que fosse honesta.
A maior parte dos rapazes votava numa pessoa da esquerda mas um número elevado de raparigas votava no mais bonito.
Sobre a sabedoria de cada um, as opiniões dividiram-se. Uns acham que é melhor votar numa pessoa que saiba muito. Outros acharam que se deve dar a confiança a uma pessoa que tenha ideias novas.
Depois de mais algumas respostas interessantes fizemos um retrato robot sobre as qualidades que a nossa melhor escolha devia ter comparando-as com os candidatos que andamos a ver na televisão.
(hihi..., aqui é que foi giro.)
Nenhum deles merecia o nosso consenso a 100%.

Quer dizer, aprendemos muitas coisas sobre eleições e coisas assim, mas não está lá ninguém que se pareça com o retrato que fizemos.

Pode ser que apareça nas próximas!

30 de outubro de 2005



Intercâmbio Cultural

Bom dia!

Como já se deve ter percebido, o meu tempo para os blogs não é muito. E com os estudos sobre o Meio Ambiental, a História, a Poesia Contemporânea e um novo projecto sobre as Regiões, torna-se ainda menos para poder visitar todos os amigos que por aqui passam.
Aos alunos da Professora Marli, fico agradecida pelos seus comentários. (Acho que nunca tive tantos, hihi…)
Também aos Netescritores e aos “nossos” sub-16 (linkados ali ao lado) darei uma palavrinha quando puder.
Como àqueles que tratam de causas públicas e defendem Direitos elementares.
Numa frase: não me esqueço de quem sempre nos apoiou e incentivou.

Sobre o que nos propusemos fazer, continua de pé o desafio no que a mim me diz respeito.
De tal forma, que vou começar agora mesmo.

O tema é A Gravidez na Adolescência, pela Professora Gládis no Conexão XXI.
Como se deve calcular, a minha idade diz que ainda estou um pouco por fora dessas coisas. Sendo já “mulher”, hihi…vou começando a ter conhecimento sobre as modificações do meu próprio corpo mas ainda não tenho a noção de apetites sexuais mesmo que vá deitando um olhinho aos rapazes mais giros.
Sei – estudei e li – algumas coisas sobre sexualidade, matrimónio e gravidez. (A Nossa Vida Sexual de Fritz Kahn)
Por isso, tanto eu como as minhas amigas ainda nos preocupamo-nos mais com a qualidade de vida, com a alimentação saudável e tudo aquilo que nos aflige e assusta todos os dias: a guerra, a droga, a violência. A fome, a Natureza e o desequilíbrio social.
No entanto, é sempre bom saber por todos tudo um bocadinho.
Porque tudo isto é muito sério, na verdade.

Importante seria os Professores portugueses interessarem-se um pouco mais neste Intercâmbio. Digo eu, hihi...

Beijinhos a todos.

22 de outubro de 2005

Com quase três aninhos de experiência de blogs já posso dizer que sou uma veterana, hihi…

No entanto, com os novos desafios que tenho pela frente na escola torna-se quase irrealizável um dos meus sonhos: ser escritora. E até já me têm dito que “Devagar se vai ao longe”. Mas eu tenho pressa de aprender tudo muito rápido.

Será que é defeito? Impaciência? Mais um disparate na entrada da adolescência?


Porque será que tenho de aprender em doze anos o que o resto da vida me vai dizer: “Você está desactualizada!”

E isso, eu não quero!

1 de outubro de 2005



A Professora Marli lançou o desafio. O meu avô incentivou e eu aceitei.

Um intercâmbio cultural.

Para já, a Palavra Aberta. Depois tenho que me adaptar porque é tudo novidade para mim.
Mas penso que todos podemos beneficiar.
Professores e alunos, vamos nessa?

8 de setembro de 2005



Ciberdúvidas em dúvida

O «site» Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, uma plataforma de apoio «online» às diversas dúvidas relativas ao português, está em risco de encerrar por falta de apoios, o que levou os utilizadores e a administração a lançar um apelo e uma petição.

31 de agosto de 2005

Bom dia!

"O homem que pode em verdade ser considerado bravo é aquele que mais sabe avaliar tudo o que é doce na vida e tudo o que é terrível e sai, então, sem temor, para enfrentar o que vier."

Péricles

De regresso ao convívio dos blogs, não podia deixar de me referir no primeiro post depois das férias a esses valorosos homens e mulheres deste país que dão pelo nome de Bombeiros.

Pelo que vi, enquanto percorria algumas zonas de Portugal, faltam-me em palavras o que me sobra em agradecimentos.

Milhares de pessoas estão agradecidas como eu. Centenas de famílias nunca mais se irão esquecer deles.

Obrigada!

19 de julho de 2005


«Devíamos ter estranhado quando, há poucos meses, quisemos falar com Miguel Esteves Cardoso e ninguém (ou quase ninguém) tinha o contacto.»
Versão Periférica

Eu consegui! Ora leiam, s.f.f.:

"Assunto: Sobre o Ballet Gulbenkian

Caros senhores,
Serve esta missiva para vos dar os parabéns por mais uma excelente iniciativa em prol da cultura no nosso país, no caso em apreço a tão aguardada e sempre ansiada extinção do Ballet Gulbenkian. De facto de há muito tempo que era notório que uma companhia de repertório com créditos firmados, prémios ganhos, um corpo de bailarinos fora de série, colaborações com alguns dos melhores coreógrafos da actualidade e a apresentação nos palcos portugueses de há longos anos a esta parte (tanto quanto me foi possível apreciar) de algumas peças de dança contemporânea verdadeiramente estimulantes, isto para não referir a apresentação nos palcos internacionais daquela que era uma bandeira portuguesa (sim, portuguesa...) de verdadeira excelência, repito, de há muito tempo a esta parte (pelo menos 40 anos) que era notório que não prestava nenhum serviço digno à cultura do nosso país.

Assim, e correndo risco de me repetir mais uma vez, apenas me resta aplaudir e dar os parabéns à fundação criada em tempos pelo senhor Calouste Gulbenkian, por mais uma decisão tão bem ponderada e igualmente programada no mais absoluto respeito pelo seu público e profissionais do Ballet Gulbenkian, a qual inclusive, permitiu que fossem impressos milhares de exemplares da programação da temporada 2005/2006 onde ainda constam os vários espectáculos do Ballet Gulbenkian para a próxima temporada, o que reflecte sem sombra de dúvida, o quão bem foi programada e executada esta decisão, permitindo que os programas da próxima temporada estejam - desactualizados ainda antes da mesma ter começado. Isto reflecte também, e muito a propósito nos dias que correm, um quadro de gestão rigorosa e de contenção de custos.

Agora, que finalmente se torna claro o quadro de excelência que preside aos destinos da Fundação Calouste Gulbenkian aproveito também para vos dar os parabéns, Caros senhores, pela excelsa decisão de terem terminado há cerca de dois anos com os marcantes Encontros de Música Contemporânea. De facto, que serviços foram então prestados à cultura deste país, com por exemplo, a audição da integral das Sequenzas de Luciano Bério?
O meu bem-haja, caros senhores.

E se após longas horas, dias, meses de igualmente bem ponderada e programada tomada de decisões, no mais absoluto respeito pelos profissionais e público da Fundação, caros senhores, se decidirdes extinguir o Coro e Orquestra, contai comigo e com muitos outros atentos à cultura no nosso país para aplaudir de pé e na primeira fila um tão brilhante caminho traçado. Bem hajam e obrigado,

Miguel Esteves Cardoso

ps - agora a brincar; o senhor Gulbenkian enamorou-se deste país, não das suas gentes certamente... Ou como diria o Eça, Portugal não é um país, é um sítio mal frequentado.

........

Eu vou demonstrar o meu desagrado. Alinha?

13 de julho de 2005



''A única diferença entre um louco e eu, é que eu não sou louco.''
Salvador Dali

É loucura

Odiar todas as rosas
Porque uma te espetou

Desistir de todos os sonhos
Porque um deles não se realizou

Perder a fé em todas as orações
Porque numa não fostes atendido

Desistir de todos os esforços
Porque um deles fracassou

Condenar todas as amizades
Porque uma te traiu

Descrer de todo amor
Porque um deles foi-te infiel

Deitar fora as chances de ser feliz
Porque uma tentativa não deu certo


José Luís de Campos
Professor de Estatística e Matemática da Faculdade Flamingo

3 de julho de 2005



Madagascar - o filme deste Verão.

De Eric Darnell e Tom McGrath com vozes de Pedro Laginha, Rui Oliveira, Bruno Nogueira, Leonor Alcácer e Marco de Almeida.
Miguel Góis, Tiago Dores, José Diogo Quintela, Ricardo Araújo Pereira, do Gato Fedorento, também falam, hihi...

No Jardim Zoológico de Nova Iorque, um Leão (Alex), uma Zebra (Marty), uma Girafa (Melman) e um Hipopótamo (Glória) são os melhores amigos e as estrelas do filme. Na festa do décimo aniversário de Marty, a zebra recebe, por engano, a visita de um grupo de pinguins que está a planear fugir…

Pode-se ver a versão original e/ou a versão portuguesa.
Divirtam-se!

30 de junho de 2005

Ecos da Blogosfera



Não deite as tampinhas fora!
Elas valem cadeiras de rodas para quem precisa. Não sabia? Então vá até à Associação Tampinhas e saiba como fazer.
Não custa nada. Divulgue. Ponha você também esta ideia a andar.

Fonte: Inês




A Inês Pulido teve um enorme sucesso na Exposição da Quinta de Infias com os seus maravilhosos trabalhos de Pintura. Tive pena de não poder vê-la a ser entrevistada na SIC mas como sei onde é o blog dela, hihi… já lá fui saber coisas.



O Nelson já tem parte do seu problema resolvido. Os condóminos do prédio onde ele vive aceitaram deixar (!) abrir uma porta nas traseiras e construir a rampa que ele necessitava.

Fonte: Santa Cita




Várias

O (Novo) Café fechou a porta (para pena minha), no Barnabé ninguém se entende (o que é uma vergonha) e o Pastilhas parece querer voltar à normalidade dos tempos antigos. (O que é muito bom)

Por outro lado, os Netescritores foram de férias mas continuam a escrever, e a Ilha da Madeira já está, novamente, aberta ao público.
Uma descoberta que fiz foi uma escultura que me deixou encantada, e que tenho no meu novo espaço virtual.

Mas há mais novidades. Eu agora é que não tenho tempo.

Beijinhos

24 de junho de 2005



Bom dia!

Depois de mais um ano lectivo, umas férias merecidas. Este ano prometeram-me ir visitar uma ilha se tivesse sucesso nos exames.
Espero é não encontrar nenhum Robinson Crusoé, hihi…
Mas até lá, ainda vou dar uma vista d’olhos por aqui. Estou a pensar em coisas novas.


*

15 de junho de 2005



Não conhecia os Desenhos do Dr. Álvaro Cunhal.
Estive a vê-los pela primeira vez e soube que nos anos 50 apenas lhe bastava lápis e papel.

A fonte foi a Universidade Nova de Lisboa, onde há mais coisas que vou começar a pesquisar.
Por isso, é possível que não tenha muito tempo para os blogs. Além disso, também tenho testes importantes à porta o que me deixa ainda mais condicionada.
Mas fica desde já um beijinho a todos os que vierem por aqui.

*

31 de maio de 2005



Maismat 2005


“A MAISmat é uma competição destinada a alunos dos 5º e 6º anos, promovida pelo Projecto Matemática Ensino do Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro.

Neste sentido, a MAISmat é uma das competições que o PMatE organiza e que reúne na UA alunos de escolas de todo o país para participarem numa prova que se pretende associe a aquisição do conhecimento ao factor lúdico do formato jogo/competição no computador, proporcionando, assim, um forte estímulo ao cultivo do gosto e do saber da Matemática.”

A próxima competição é em Moçambique já amanhã. (MAISmat@MOZ)

Fonte: UA

*

21 de maio de 2005



Trabalhos de casa - Geografia

Nada como uma aula interactiva para o fim-de-semana. Tentem colocar os países, arrastando-os da coluna da esquerda para o mapa da direita, hihi…

Depois disto nunca mais se vão esquecer onde fica a Moldávia!

*

16 de maio de 2005



Tenho um desafio na gaveta para responder. Ou melhor, dois. A minha amiga Maria e o meu amigo Santa Cita lançaram-me o repto para lhes dar as minhas respostas a sete perguntas de um questionário que corre nos blogs.

As perguntas são estas:

1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
2. Já alguma vez ficaste apanhadinha por uma personagem de ficção?
3. Qual foi o último livro que compraste?
4. Qual foi o último livro que leste?
5. Que livro estás a ler?
6. Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
7. A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?

As respostas:

1. Os Filhos da Chuva (Torcuato Luca de Tena)
2. Já. E como não se pergunta qual, não digo. (
hihi…)
3. O de rifas. Para fazer um sorteio lá na escola.
4. A Menina do Mar (
Sophia de Mello Breyner Andresen)
5. Civilizações Clássicas I – Grécia (tenho um trabalho para apresentar)
6. Mas quem é que disse que eu queria ir para uma ilha? Ainda por cima deserta.
7. Ao
Mário Nuno, porque é o meu parceiro de blog. Aos Netescritores, porque eles devem ter coisas giras a dizer, e ao Zezinho Mota, porque é um dos nossos mais recentes visitantes.

Satisfeitos?

*

12 de maio de 2005



Bom dia!

"Os fogos florestais são uma dura realidade em Portugal bem como em outros países mediterrânicos. Nesta região do globo os incêndios têm essencialmente origem antropológica intencional ou por negligência. Entre as suas consequências mais evidentes salientam-se a perda total ou parcial da cobertura vegetal e dos bens que se encontrem na área ardida pelo incêndio. No entanto, devem ser igualmente contabilizadas a erosão provocada no solo, alterações no ciclo hidrológico, e as consequências na biodiversidade. São igualmente uma importante fonte de gases com efeito de estufa, que afectam a química da atmosfera e o balanço radioactivo."
Fonte : Nós e os Outros 20-6-2004

Agora que o Governo está a ver o problema com outros olhos, mas que demonstra ainda estar atrasado no assunto, para além de lutar com prazos e burocracias a mais, convém alertar toda a gente para o Verão que se aproxima. Não chove e em qualquer altura as temperaturas podem variar. Eu não sou meteorologista mas tenho receio de que venha para aí um calor dos diabos. Evitar desastres como os de 2003 depende muito de nós. Portanto…

Cuidados a ter

Limpar o local antes de realizar uma fogueira; nunca fazer fogueiras em dias de muito vento; limpar o mato numa faixa de 50 metros em volta das habitações; ao abandonar a floresta, certifique-se de que não deixa lixo, garrafas ou vidros no chão.
E, em viagem, pergunte-se: o meu carro não tem cinzeiro?

Em caso de fogo

Ligar para o 112 ou 117; não prejudique a acção dos bombeiros; disponibilize-se para ajudar as corporações a encontrarem o melhor caminho até ao incêndio; sem colocar a sua vida em perigo e antes da chegada dos bombeiros, tente utilizar pás, enxadas ou ramos para apagar o incêndio.

Ajude a proteger o Ambiente!

*

5 de maio de 2005




Preocupações de infância

As crianças não deviam ter preocupações!
Mas temos. Não com o ordenado ao fim do mês, com as contas da água e da luz, com o aumento da carne, do peixe, dos transportes, ou de outras alterações de preços.
Parecendo que somos despistadas, alguns adultos enganam-se quando pensam que não ligamos a nada. Não é bem assim. Damos importância às coisas mais incríveis que não passam pela cabeça das pessoas.
Se descobrimos um ninho, preocupamo-nos com o futuro dos passarinhos novos que vão nascer. Se descobrimos um(a) amigo(a) em dificuldades vamos pedir ajuda imediatamente. Se vemos o que está mal e ninguém mexe uma palha, reagimos. E gritamos quando parece que anda toda a gente surda.

Mostra como se faz. Pede que te expliquem porque não se acaba com a fome e a pobreza.
Faz História.


*

25 de abril de 2005




"De ti
meu irmão
ainda ouço
o grito que deixaste
encerrado
em cada pétala do céu
cada pedra
cada flor.
O grito de revolta
que largaste à solta
e que ficou para sempre
em cada grão de areia
a ressoar
como um pálido rumor.
O grito que não cansa
de implorar
por amor
e mais amor
e mais amor. "

José Fanha

18 de abril de 2005

13 de abril de 2005


Fonte da Formiguinha Atómica

Eu gosto de estar bonita e andar bem arranjada. Toda a gente gosta, acho eu. Mas se soubermos as origens de muita "boniteza", muitos de nós escolherão outros modos de embelezamento.
Como o da alma e do espírito, por exemplo.
Mas não é o que pensa uma figura pública sobre as peles dos animais.

- Veja este vídeo
- Veja este site

Depois disto, o que se pode dizer a fatima@fatima-lopes.com , a alexandre@fatima-lopes.com ou a porto@fatima-lopes.com ?

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10 de abril de 2005



Os blogs dos sub-16 estão um bocadinho parados, mas a gente percebe porquê, não é?
A escola, o tempo que não chega para tudo, e inúmeras coisas que cada um tem que fazer são motivos de sobra. Mas é preciso é calma, que isto vai devagarinho.

As novidades são estas:

* A Inês voltou e tem novos desafios. E já agora, sabe onde é a Quinta de Infias e o que lá vai acontecer de 11 de Maio a 10 de Junho?
Vá até ao Provérbios e saiba o quê...

* No próximo dia 15 de Abril (sexta-feira), pelas 18h30, na Sociedade Portuguesa de Autores (Av. Duque de Loulé, em Lisboa), o “núcleo duro” da Poesia Vadia da Livraria Ler Devagar vão ler poemas
Estarão lá o Pedro Mota, a Cristina Vieira, o Policarpo Nóbrega, a Marta David, a Júlia Lello, o Jorge Casimiro e... o meu amigo e “afilhado” Orca, pois claro!
Se gostam de poesia, apareçam. A entrada é livre.

* Gostei imenso da primeira experiência no Café-Expresso. Aquilo é engraçado e estou a descobrir muitas novidades e a conhecer pessoas que sabem muitas coisas sobre diversos assuntos. É cinco estrelas, hihi...
O canção dos U2 é dedicada ao Golfinho e vou enviar à Wind um poema do Ary dos Santos do qual deixo aqui uma parte:

"o grito urgente
o chamar aflito
o poema dito
o livro já lido
o quadro olhado
o retrato rasgado
a mesa partida
a bebida no fim
o descanso inquieto
a saída rápida
o chegar ansioso
a pasta na mão
o cigarro na mão
a rodela de limão
a tua mão na minha mão
a saudade da mãe
a porta a bater
a chave entortada
o táxi a partir
o telefone a tocar
a vontade de ir
a paz de ficar
e essa coragem que te perseguia desde menino"

Depois vou ver como vão os nossos Netescritores e anunciar que o meu avô vai dar uma Festa no blog. Vai ser bonito, vai. Logo no dia dos anos dele, do meu tio e... não só!

Estejam à vontade!

3 de abril de 2005

Karol Josef Wojtyla

A morte do papa João Paulo II provocou comoção em quase todos os países do mundo e foi sentida e lamentada não somente pelos católicos, mas por praticantes de quase todas as religiões, tão marcante foi o longo pontificado de Karol Josef Wojtyla na tarefa de semear a paz e a concórdia entre os povos de todas as religiões e raças.

Morreu neste sábado, 2 de abril de 2005, aos 84 anos, Karol Wojtyla, o papa João Paulo II. Enquanto sua debilitada saúde permitiu, manteve-se à frente da Igreja Católica, sem ter abdicado de sua posição até o último momento.

Qual é o cenário construído por este papa carismático que há mais de 26 anos orientava os rumos da Igreja Católica e, por conseguinte, afectou todo o cenário mundial? Ouvimos especialistas e religiosos para conhecer mais o legado de João Paulo II. Clique nos links para saber mais:

- A Biografia

- O Conclave

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29 de março de 2005



Olá!

Ainda tenho mais uns diazitos de férias e já engordei um quilito, hihi…
As férias abrem o apetite? Ou será aquela comida caseira do Alentejo a culpada?
Também tenho que dizer que abusei de chocolates e amêndoas, bolos, arroz doce e outras guloseimas. O que fez que o ponteiro da balança fosse parar aos quarenta e sete.
Bom, mas as novidades são outras.
Soube pelo Mário Nuno que o nosso blog está a votos nablogosfera.
Para dizer a verdade, não sei quem nos inscreveu. Estive a ver por alto do que se trata e não fiquei muito eufórica. Não quero parecer ingrata, mas votações para o melhor blog nunca me seduziram. Este espaço, bom ou mau, é de, e para, os mais novos. Por isso, a pretensão de ser melhor ou pior não cabe aqui. Somos o que somos e o resultado é esse.
Mas pronto, quem o inscreveu fê-lo com boas intenções e já está feito.



Mais a sério foi o convite que recebi do “Tio” Zé do Telhado para colaborar no Café-Expresso. Ainda não sei muito bem o que vai sair daqui mas agradou-me a ideia de estar ao lado de pessoas mais crescidas e que escrevem muito bem. Vou alinhar, e muitas vezes irei pedir opiniões aos mais novos que têm blog. A nossa malta.

Por agora, é tudo. Tenho muitas visitas a fazer aos blogs de todos quantos por aqui deixaram as suas mensagens.

Beijinhos.

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17 de março de 2005



Ficção ou… talvez não *

"Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.

Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água. Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.

Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.

A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozono que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário. Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.

Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigénio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos. Como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações. O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3/ dia por habitante e adulto.

A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas" que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas pode-se respirar. A idade média é de 35 anos. Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui em volta, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas experiências atómicas e da indústria contaminante do século XX.

Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, falo-lhe da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me:
- Mamã! Porque se acabou a água?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpada, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos.

Agora os nossos filhos pagam um preço alto, e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!"

* Núcleo Duro da Escola Secundária Manuel Cargaleiro
(Mónica - 10.º, Ricardo - 11.º, Xana - 12.º,Roberto e Thita - 8.º)

4 de março de 2005



Sem água não há vida.

A Carta Europeia da Água chama a atenção.

Não há vida sem água. A água é um bem precioso indispensável a todas as actividades. O homem depende cada vez mais desse bem, a ÁGUA, que a natureza põe à sua disposição.

Contudo…os recursos de água doce não são inesgotáveis.
É necessário preservá-los e, se possível, aumentá-los. Com o crescimento da população, a melhoria dos seus hábitos de higiene para uma melhor saúde e também com o desenvolvimento agrícola e industrial é cada vez mais difícil satisfazer as necessidades crescentes que o homem tem de água.

É preciso, portanto, aprender a considerar que a água é um património comum cujo valor deve ser reconhecido por todos. Cada um tem o dever de a economizar e da utilizar com cuidado. Cada um é responsável perante os outros pelo uso que faz da água. Desperdiçá-la é abusar de um património natural que é de todos.

Poupe água!

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15 de fevereiro de 2005

Os Três Pastorinhos


Lúcia de Jesus, Francisco Marto e Jacinta Marto

Sabes quem eram?
Para conheceres a história deles e o que motivou serem tão conhecidos no mundo visita o Clube Júnior.
O falecimento da Irmã Lúcia motivou a minha pesquisa.
Se souberes mais pormenores, conta-nos.

13 de fevereiro de 2005



Gostas de letras e números divertidos? Então vai todos os dias ao Webcedário vê-los a falar uns com os outros. Aqui fica apenas uma pequena amostra!


Para quem gosta de embelezar letras, é só ir ao Typo Generator e brincar com elas!



Com a ajuda da minha mãe, criei este banner! Vocês gostam dele? Acham que é bom para servir de banner ao nosso blogue?

2 de fevereiro de 2005



A idade da info-exclusão?

"O que leva a maioria dos idosos a evitar a Internet? A ausência de conteúdos específicos, a escassez de recursos financeiros, a falta de conhecimentos ou a inadequação do equipamento são algumas das justificações. Contra a maré, há quem tente inverter este estado de coisas."
(Notícia aqui)

O nosso Concelho está seriamente a pensar em integrar um programa nas escolas para que os mais velhos "descubram" a Internet. Nós já fomos solicitadas para apresentar ideias, só que procurei, procurei, e não tenho ideia nenhuma de por onde hei-de começar. O que consegui obter já saiu da rede ou está desactivado.

Alguém pode dar umas dicas?
Obrigada.

27 de janeiro de 2005



Poluição atmosférica - o que pensa?

A Comissão Europeia está a elaborar um plano de acção para a melhoria da qualidade do ar na Europa. O questionário está disponível em português. Se quiseres participar clica aqui.

20 de janeiro de 2005



Toponímia

Estamos a realizar um Estudo sobre Toponímia e era engraçado saber das histórias que a tua rua conta. O nome que lhe foi dado é intencional e conta-nos coisas que a maior parte dos que lá moram não sabem. Além de um exercício cultural, mesmo a brincar, pode-se aprender.
Queres colaborar?
Então diz-me onde é que moras.

16 de janeiro de 2005



Apelo à Humanidade

"É tempo de se falar abertamente. É tempo de se abordarem as questões em profundidade e não de forma restritiva. É tempo enfim, de se falar a sério sobre a questão ambiental e ecológica. Sobre a humanidade!
E com razão. É que cada vez mais se toma consciência de que o combate pela preservação, não tem fronteiras, não é regionalizável e de que a resposta ou é global ou não será resposta.

As chuvas ácidas, o efeito de estufa, a poluição dos rios e dos mares, a destruição das florestas, não têm azimute nem pátria, nem região. Ou se combatem a nível global ou ninguém se exime dos seus efeitos.

As pessoas ainda respiram. Mas por quanto tempo?
Os desertos ainda deixam que reverdejem alguns espaços estuantes de vida. Mas vão avançando sempre.
Ainda há manchas florestais não decepadas nem ardidas. Mas é cada vez mais grave o deficit florestal.Ainda há saldos de crude por extrair, de urânio e cobre por desenterrar, de carvão e ferro para alimentar as grandes metalurgias do mundo. Mas à custa de sucessivas reduções de reservas naturais não renováveis.

Na sua singeleza, o caso é este:
Até agora temos assistido a um modelo de desenvolvimento que resolve as suas crises crescendo cada vez mais. Só que quanto mais se consome, mais apelo se faz à delapidação de recursos naturais finitos e não renováveis, o que vale por dizer que não é essa uma solução durável, mas ela mesma finita em si e no tempo que dura. Por outras palavras: é ela mesmo uma solução a prazo.

Significa isto que, ou arrepiamos caminho, ou a vida sobre a terra está condenada a durar apenas o que durar o consumo dos recursos naturais de que depende.Não nos iludamos. A ciência não contém todas as respostas. Antes é portadora das mais dramáticas apreensões.
O que há de novo e preocupante nos dias de hoje, é um modelo de desenvolvimento meramente crescimentista – pior do que isso, cegamente crescimentista – que gasta o capital finito de preciosos recursos naturais não renováveis, que de relativamente escassos tendem a sê-lo absolutamente. E se podemos continuar a viver sem urânio, sem ferro, sem carvão e sem petróleo, não subsistiremos sem ar e sem água, para não ir além dos exemplos mais frisantes.

Daí a necessidade absoluta de uma resposta global. Tão só esta necessidade de globalização das respostas, dá-nos a real dimensão do problema e a medida das dificuldades das soluções. Lêem-se o Tratado de Roma, O Acto Único Europeu e mais recentemente as conclusões da Conferência de Quioto, do Rio de Janeiro e Joanesburgo, onde ficou bem patente a relutância dos países mais industrializados, particularmente dos Estados Unidos, em aceitar a redução do nível de emissões.

Regista-se a falta de empenhamento ecológico e ambiental das comunidades internacionais e dos respectivos governos, que persistem nas teses neoliberais onde uma economia cega desumanizada e sem rosto acabará por nos conduzir para um beco sem saída.Por outro lado todos temos sido incapazes de uma visão mais ampla e intemporal. Se houver ar puro até ao fim dos nossos dias, quem vier depois que se cuide!... e continuamos alegremente a esbanjar a água do cantil.
Será que o empresário que projectou a fábrica está psicológica ou culturalmente preparado para aceitar sem sofismas nem reservas as conclusões de uma avaliação séria do respectivo impacto ambiental?

Mesmo sem sacrificar os padrões de crescimento perverso a que temos ligados os nossos hábitos, há medidas a tomar que não se tomam, como por exemplo:
* Levar até ao limite do seu relativo potencial o uso da energia solar e da energia eólica.
* Levar até ao limite a preferência da energia hidráulica sobre a energia térmica.
*Regressar à preferência dos adubos orgânicos sobre os adubos químicos.
* Corrigir o excessivo uso dos pesticidas.
* ravar enquanto é tempo a fúria do descartável, da embalagem de plástico, dos artigos de intencional duração.
* Regressar ao domínio do transporte ferroviário sobre o rodoviário.
* Repensar a dimensão irracional do transporte urbano em geral e do automóvel em particular.
* Repensar, aliás, a loucura em que se está tornando o próprio fenómeno do urbanismo.
* Reformular a concepção das cidades e das orlas costeiras

Dito de outro modo: a moda política tende a ser, um constante apelo às terapêuticas de crescimento pelo crescimento. É tarde demais para desconhecermos que, quando a produção cresce, as reservas naturais diminuem.
Há porém um fenómeno que nem sempre se associa ás preocupações da humanidade. Refiro-me à explosão demográfica.
Com mais ou menos rigor matemático, é sabido que a população cresce em progressão geométrica e os alimentos em progressão aritmética. Assim, em menos de meio século, a população do globo cresceu duas vezes e meia !

Nos últimos dez anos, crescemos mil milhões!
Sem grande esforço mental, compreendemos aonde nos levará esta situação.
Se é de um homem mais sensato e responsável que se precisa, um homem que olhe amorosamente para este belo planeta que recebeu em excelentes condições de conservação e está metodicamente destruindo; de um homem que jure a si mesmo em cadeia com os seus semelhantes, fazer o que for preciso para que o ar permaneça respirável, que a água seja instrumento de vida e dela portadora, e os equilíbrios naturais retomem o ciclo da auto sustentação, empenhemo-nos desde já nessa tarefa, com persistência e determinação.

Se é a continuação da vida sobre a terra que está em causa, e em segunda linha a qualidade de vida, para quê perder mais tempo?
Por isso apelamos a todos quantos se queiram associar a este movimento pela preservação Natureza, pela Paz e pelo desenvolvimento harmonioso da Humanidade, para subscreverem este Apelo.
Ao fazê-lo estamos a afirmar a nossa cidadania, enquanto pessoas livres, que olham com preocupação o futuro da Humanidade, o futuro de todos nós!"

Lista de subscritores

8 de janeiro de 2005



Nós ainda não votamos mas não faz mal nenhum saber como é que se faz para saber quando se for grande. Fui à procura de alguém que possa ensinar o que é a Política e os Partidos, o que se passa na Europa para colocar aqui no blog.
Sim, porque vamos eleger um novo Governo em Portugal e já somos 25 membros na Comunidade Europeia que os mais novos só conhecem pela televisão e pelos jornais.
Engraçado que quando falo nisso lá na escola, dizem-me logo: “epá, Thita, ganda seca!”.
Mas não faz mal. Eu quero estar por dentro.

3 de janeiro de 2005

Aprender. Aprender sempre.


Tilly e os pais

No dia do maremoto, uma menina inglesa de 10 anos salvou a vida a uma centena de pessoas graças às aulas de geografia.

Tilly Smith, de 10 anos, estava numa praia em Phuket (Maikhao), na Tailândia, quando se apercebeu que um maremoto estava prestes a chegar às praias.

Olhou para a água, que tinha começado a ficar estranha com bolhas, e reparou que a maré estava a descer.

Lembrou-se de uma recente lição de Geografia sobre sismos no mar e formação de ondas gigantes. Compreendeu o que se passava e avisou a mãe.

A história foi publicada em todo o mundo que baptizaram a menina de "Anjo da praia".

O aviso de Tilly permitiu a evacuação da praia e do hotel vizinho antes da chegada da onda gigante.


praia de Maikhao