6 de julho de 2011

A revolta opinativa - 2












Quando a História de Portugal que dei na escola me indicou que “demos mundos ao Mundo” fiquei completamente com o ego no máximo. Orgulhosamente destinatária do legado que me deixaram. E só paralelamente comparado com o nosso Euro 2004.

O Tratado de Tordesilhas, na minha opinião modesta, já veio tirar um pouco de brilho ao nosso esforço. No entanto, e sabendo que “de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos…”, os portugueses sempre demonstraram o que ainda hoje sabem fazer de melhor: ser amigo, solidário, continuadamente pronto a ajudar em tudo. Mesmo que não saiba. É o nosso típico e notável “desenrascanço”.

Mas ao ler “outra “ História” que não a da Primária, percebi que também tínhamos “Calcanhar de Aquiles”.
Fomos colonizadores? Fomos! Mas que impérios daqueles tempos o não foram?
Cometemos erros na abordagem de políticas que outros povos a que nos juntámos não percebiam? Claro.
Escravizámos? Sim.
Pilhámos a riqueza de outros povos? Também. Mas demos-lhes coisas em troca. Não só espelhos e bugigangas.
Naquela época, era prática comum utilizada por quem mandava. A tal regência da governação do mundo ao meio como hoje em dia o faz os Estados Unidos e a Alemanha. Vejo eu.

Mas levámos tecnologias novas às pessoas que no século XXI estarão muito mais avançados devidos a nós. Construímos cidades. Dinamizámos o ensino, a educação, a língua. Desenvolvemos a pesca, a agricultura, a indústria e outros segmentos, mesmo que nem todos tenham procedido da maneira mais agraciada. Activámos fábricas. Fizemos produzir. Criámos mais riqueza para além daquela que eles tinham, mesmo que a História nos diga sempre que foi mal distribuída. Erros que não se podem repetir.


Agora vamos ao pormenor que aqui me trouxe:
As notícias que nos dão as referências noticiosas, não dão muita saúde à nossa Economia, via Moody’s, e que nos consideram “lixo” no rating dos mercados, não é mais que uma traição da Europa à nossa gente. Prefiro chamar-lhe de intrusão. Abuso, se quiserem. E a paciência tem limites, f… (aqui apetecia-me dizer uma asneira).

Na dúvida de não poder estar certa, eu acabava já com isto. Saio do euro, da Europa a 23, a 27, a 29 e ao diabo que os carregue. Pela visão que dos meus 16 anos tenho da coisa, pior não podemos ficar. Endividados por endividados, que sejamos nós a tomar conta deste Portugal que defendo como pátria minha. Porque quando chegar a minha vez de pagar os disparates desta geração de governantes que toma conta do meu futuro, RECUSO-ME! Presumo que neste ABC dos Miúdos não estarei sozinha para quando esse momento acontecer.

É um direito que me, e nos, assiste. Tal e qual, semelhante aos deveres que temos com o País onde nascemos.
Porque à minha geração devem-nos desculpas!

A revolta opinativa



Lendo as notícias nos jornais de referência e ouvindo as opiniões de muita gente conotada com Economia e Finanças, vou desenvolver a minha opinião sobre o “lixo” que a Moody’s, à traição, colocou Portugal numa situação ainda pior do que está.
È já a seguir depois de almoço.