19 de março de 2007

Dia do Pai



O Dia do Pai serve para assinalar uma atençãozinha para com o nosso progenitor, certo?
Pessoalmente, e felizmente, tenho uma relação super-fixe com o meu pai durante o resto dos outros dias.
Entretanto, nestas datas comemorativas que a sociedade impõe, em vez de lhe oferecer perfumes, cd’s ou coisas do género, faço-lhe perguntas. Não daquelas de onde é que eu vim ou para onde vou, mas outras mais privadas que tirem as dúvidas que qualquer filha com quase catorze anos tem.
E sei que tenho ali um ombro amigo que me conta histórias. Experiências relatadas da vida que ele próprio já passou. E que me faz sentir segura e alertada. Que me esclarece e me ajuda na minha formação como pessoa.

Eu tenho um Pai baril!
O que me preocupa são aquelas crianças em risco que não podem dizer o mesmo.

17 de março de 2007

O estado da Nação



Esta semana fiquei preocupada com uma notícia que passou despercebida a muita boa gente; a memória do 25 de Abril pode desaparecer nos próximos 20 anos se não for explicada nas escolas, disse à Lusa, Otelo Saraiva de Carvalho.

Daqui a esse tempo, e não me acontecer nada de anormal, provavelmente já serei mãe e terei uma carreira em comunicação e investigação (o meu sonho), um emprego (a minha estabilidade), e muita responsabilidade às costas (a família e não só).

Pessoalmente, não me imagino a descurar a Revolução dos Cravos. Primeiro, porque tenho como garantida a herança familiar dos registos áudio e muitos recortes jornalísticos daquela altura. Segundo, porque nasci e estou a ser criada no seio de gente virada p’rá frentex. De esquerda, quero eu dizer.

Agora que se aproxima a celebração da data, e quase todos os blogs vão escrever sobre isso, não estou a ver que se possa votar ao ostracismo (como o meu avô gosta de sublinhar) o acontecimento que mudou a vida de todos nós.
Parece-me mais que tem a ver com os programas educacionais dos responsáveis pela formação escolar.

Mas que fiquei preocupada, lá isso fiquei.
Será que a Sra. Ministra ignorou isso?