16 de fevereiro de 2006



Contaram-me uma história...



"Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.

Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.

A sua cama estava junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.

Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.

A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos.

Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.

Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.

Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.

Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.

Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a Enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem..."

E fiquei melhor! Muito melhor.
Tenho que agradecer à Professora Emília Miranda a partilha e a atenção.
Um grande beijinho para ela. Muitos outros também para quem por aqui me deixou palavras carinhosas.

11 de fevereiro de 2006



Quando se perde uma pessoa querida, da família, já é difícil aceitar-se. Tem a ver com a lei da vida que aos mais velhinhos nunca foi grata. Mas a minha Becky Cristina , não!
Foi ela que me viu nascer, que me aquecia nos dias frios e me lambuzava durante o Verão. Era a ela que eu fazia trinta por uma linha e que nunca protestava.

Nunca ma deviam ter levado...

Não gosto da Vida assim!

4 de fevereiro de 2006



Dia Por uma Internet Mais Segura

No dia 7 de Fevereiro vai celebrar-se o Safer Internet Day.
A Comissária Europeia Viviane Reding é a patrocinadora do evento e o mundo celebrará pela terceira vez a forma de discutir a segurança dos mais novos na Internet.

Envolvendo 33 países, 89 organizações e 17 Ministérios e outras autoridades mundiais, a “Blogotona Global” em várias línguas tornar-se-á um meio universal para a participação de todos. Crianças e jovens, pais e encarregados de educação, professores, escolas, e todos aqueles que se interessam por uma navegação segura para os miúdos.

Quem o diz é o Tito de Morais e eu já tenho gente do meu lado para as necessárias explicações, hihi...