12 de junho de 2006



Quando for grande…

Ao contrário do que pretendia ser quando fosse grande (médica, advogada, investigadora, jornalista) já decidi o que quero ser quando lá chegar: Joaquim Oliveira.
Ainda nunca lavei pratos e servi à mesa em pensões (trabalho tão digno como outro qualquer) mas acrescentar JO no meu curriculum mais adulto vem ao encontro das minhas aspirações: ser o “quero e mando” de todos quantos o não podem fazer. O meu próprio signo assim o indica: Carneira, e está tudo dito.

Isto vem a propósito de, no início da minha adolescência – não se esqueçam que já fiz treze anitos e sou mais alta do que a minha professora de Filosofia – e para além de ter que seguir as indicações escolares da vontade de qualquer ministra da educação que vá para o governo mandar, ser uma desportista nata e gostar de assistir a todos os eventos internacionais onde intervêm os meus mais que tudo nessa matéria é fundamental: Benfica, Portugal e os portugueses que se destaquem.

Sou do Glorioso e amo o meu país. Ainda não pago impostos e vou tentando usufruir de tudo o que me possam dar porque, tenho a certeza, quando for formada retribuo em dobro ou triplo tudo aquilo que me deram a aprender.
Só que ainda não consigo entender a concorrência dos canais televisivos e menos entendo o silenciamento do M6 e do RTL só porque dão em directo os jogos do Mundial na mesma altura em que o canal deste senhor também dá.

Digo e repito: quando for grande quero ser uma Joaquim Oliveira e conseguir o império que ele tem na multimédia com a conivência de todos os doutores e leis deste país.
Só que o vou fazer precisamente ao contrário.

Vou à falência? Que se lixe. Proíbo a proibição de me proibirem de fazer isso! (hihi) Eu, miúda da Escola do Fogueteiro, que até só estava para falar da Marcha da Voz do Operário...