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o blog dos miúdos
8 de março de 2013
8 de outubro de 2012
24 de julho de 2012
9 de julho de 2012
Quando for grande quero ser neta…
Neta deste homem singular que me arrasta para coisas importantes. Que fazem e dão sentido a uma vida efémera que o ser humano tem. Se não fosse ele, não teria conhecido com quem dialogo virtualmente e me dão o prazer de partilhar quase tudo o que uma criança como eu, agora adolescente, pode aprender na Internet.
E é nele que acrescento á minha própria vida todos os valores pelos quais me vou formando e rindo. Talvez até um pouco acima dos meus queridos e amados pais.
Foi ele que me ensinou a informática para trabalhar melhor os meus estudos. Foi ele que me ensinou a ser solidária e amiga de poetas, professores, de gente que não conheço mas que adoro. É ele que está a trás de mim quando alguma dificuldade me atormenta. É ele, homem simples e leal, que ouvi de outros rasgados elogios. Tão simples e dado que nem sequer refere os 10 ANOS que leva nesta brincadeira dos blogues e a quem tantos ajudou a divertirem-se. E a descobrirem-se uns aos outros.
Por isso, vou fazer-lhe uma malandrice no sítio dele. O Bloguices
É o mínimo reconhecimento que lhe posso fazer.
É o mínimo reconhecimento que lhe posso fazer.
7 de abril de 2012
29 de fevereiro de 2012
O Barbeiro de Sevilha
Rossini. Um dos eruditos homens da música que faria anos de quatro em quatro.
Ainda novinha, e sem saber quem ele foi, já ouvia cá por casa o que abaixo se partilha. Nasceu há 220 anos e a Google faz-lhe a devida homenagem.
Ainda novinha, e sem saber quem ele foi, já ouvia cá por casa o que abaixo se partilha. Nasceu há 220 anos e a Google faz-lhe a devida homenagem.
25 de janeiro de 2012
13 de janeiro de 2012
Vejam só!
Nas minhas pequenas fugas em pesquisa nos blogues, nunca dou por mal empregue o tempo de leitura em muitos deles. O Sete Mares
é um exemplo.
é um exemplo.
1 de janeiro de 2012
25 de novembro de 2011
É sempre uma hora boa!
Qualquer hora é boa para nos prevenir-nos. Seja contra o que fôr que nos prejudique. E as Mulheres não fogem à regra!
Hoje trata-se de violência doméstica, que é o mesmo que dizer que depois de tanto trabalho durante quase vinte e quatro horas (a gente não pára), estamos sujeitas (!), (sujeitadas em alguns casos(?)), ou em risco, de levarmos uma tareia da pessoa que se escolheu para companheiro, namorado, marido.
Em termos de civilização e progresso que este século XXI proporciona, ou devia proporcionar, não se toleram comportamentos agressivos da pessoa que temos ao lado para entreajudar a ultrapassar as dificuldades duma vida vivida a dois.
Sou nova demais para relatar alguma experiência do género. Mas sou testemunha de alguns casos na cidade onde vivo. Nesse caso...
Faz o mesmo!
http://www.apav.pt/portal/
9 de outubro de 2011
Mudar nem sempre é bom
Pois não. Mas vou mudar de estilo. Não de visual.
E a ideia é uma Tertúlia no Facebook na descoberta de ideias. Novos horizontes numa conquista do espaço que falta no meu próprio conhecimento e base de dados para me poder formar melhor.
Não custa nada. É uma questão apenas de partilhar o que de bom temos todos nós porque dias difíceis já é dose, infelizmente.
Vou chamar-lhe de Tertúlia. Aprimorá-la com o carinho com que trato os meus amigos. Cães e gatos incluídos. Dos sub-18 aos mais esquecidos. Dos maiores e vacinados até àqueles que de voz precisam. Dos poetas e mais portas abertas. Dos professores. Da malta que ainda vive de ilusões. De sonhos. Dos que não acordam nem falam. Dos que nos procuram uma resposta. Dos que trabalham ou nada podem fazer.
Numa simples frase: trazer o País aqui e agora para o conhecer melhor.
Eu sózinha não sou capaz. Por isso não se admirem se receberem um "convite estranho"!
6 de julho de 2011
A revolta opinativa - 2
Quando a História de Portugal que dei na escola me indicou que “demos mundos ao Mundo” fiquei completamente com o ego no máximo. Orgulhosamente destinatária do legado que me deixaram. E só paralelamente comparado com o nosso Euro 2004.
O Tratado de Tordesilhas, na minha opinião modesta, já veio tirar um pouco de brilho ao nosso esforço. No entanto, e sabendo que “de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos…”, os portugueses sempre demonstraram o que ainda hoje sabem fazer de melhor: ser amigo, solidário, continuadamente pronto a ajudar em tudo. Mesmo que não saiba. É o nosso típico e notável “desenrascanço”.
Mas ao ler “outra “ História” que não a da Primária, percebi que também tínhamos “Calcanhar de Aquiles”.
Fomos colonizadores? Fomos! Mas que impérios daqueles tempos o não foram?
Cometemos erros na abordagem de políticas que outros povos a que nos juntámos não percebiam? Claro.
Escravizámos? Sim.
Pilhámos a riqueza de outros povos? Também. Mas demos-lhes coisas em troca. Não só espelhos e bugigangas.
Naquela época, era prática comum utilizada por quem mandava. A tal regência da governação do mundo ao meio como hoje em dia o faz os Estados Unidos e a Alemanha. Vejo eu.
Mas levámos tecnologias novas às pessoas que no século XXI estarão muito mais avançados devidos a nós. Construímos cidades. Dinamizámos o ensino, a educação, a língua. Desenvolvemos a pesca, a agricultura, a indústria e outros segmentos, mesmo que nem todos tenham procedido da maneira mais agraciada. Activámos fábricas. Fizemos produzir. Criámos mais riqueza para além daquela que eles tinham, mesmo que a História nos diga sempre que foi mal distribuída. Erros que não se podem repetir.
Agora vamos ao pormenor que aqui me trouxe:
As notícias que nos dão as referências noticiosas, não dão muita saúde à nossa Economia, via Moody’s, e que nos consideram “lixo” no rating dos mercados, não é mais que uma traição da Europa à nossa gente. Prefiro chamar-lhe de intrusão. Abuso, se quiserem. E a paciência tem limites, f… (aqui apetecia-me dizer uma asneira).
Na dúvida de não poder estar certa, eu acabava já com isto. Saio do euro, da Europa a 23, a 27, a 29 e ao diabo que os carregue. Pela visão que dos meus 16 anos tenho da coisa, pior não podemos ficar. Endividados por endividados, que sejamos nós a tomar conta deste Portugal que defendo como pátria minha. Porque quando chegar a minha vez de pagar os disparates desta geração de governantes que toma conta do meu futuro, RECUSO-ME! Presumo que neste ABC dos Miúdos não estarei sozinha para quando esse momento acontecer.
É um direito que me, e nos, assiste. Tal e qual, semelhante aos deveres que temos com o País onde nascemos.
Porque à minha geração devem-nos desculpas!
A revolta opinativa
12 de junho de 2011
A Rede Social
Ando a divertir-me um pouco no Facebook!
Apanhei um jogo viciante - o CityVille - e "descobri" que parte da família também anda por lá (rss). Já fiz "amigos" que não sei quem são, e aqueles a quem gostaria de "pedir amizade" para ler o que escrevem não estão disponíveis, visto terem mais gente a segui-los que o permitido pelas regras do Mark Elliot Zuckerberg em 2004. (Já eu tinha blogues) Um deles era Medina Carreira. Outro é Miguel Esteves Cardoso. E vou tentar de novo José Luís Peixoto. Já para não falar do Zé Fanha.
No entanto, e à semelhança do que acontece no Blogger, as pessoas são pouco participativas. Enquanto vemos que qualquer disparate colocado por um/a registado/a de outros países é logo comentado/a por dezenas de outros "amigos/as", lá quase ninguém dá os bons-dias (!!!).
Dá-me a sensação que a maioria dos portugueses no FB (é assim que eles abreviam) são casmurros. Tristes. Cabisbaixos. Quase sem alma, apetecia-me dizer. Mas isso não admira, tal a forma como nos "obrigam" a viver.
De qualquer maneira, gosto de andar por lá enquanto o tempo disponível assim o permitir. Mas os meus blogues não deixo. Mesmo que alguns deles não os actualize regularmente como desejava. Study forces.
Um beijinho a todos com Lisboa em Festa. E que ganhe Alfama, os Santos Populares.
Para não variar.
18 de abril de 2011
Entrada na adolescência permitida
27 de janeiro de 2011
Leerestademoda.com - BOOK - Versión completa
Depois de, mais uma vez, estar comprovada a ineficácia portuguesa nas novas tecnologias, precisamos urgentemente de alternativas.
Depois do não reconhecimento dos poetas deste povo, precisamos urgentemente de nos reinventar.
Depois de sabermos que o conhecimento nas faculdades está aquém do pretendido, temos que nos revalorizar.
Qual “Magalhães”, qual quê! Qual ipad, qual e-book! Que redes sociais ou internet? (dãaa…)
A tecnologia light do futuro está aí. Vejam e comprovem.
Depois do não reconhecimento dos poetas deste povo, precisamos urgentemente de nos reinventar.
Depois de sabermos que o conhecimento nas faculdades está aquém do pretendido, temos que nos revalorizar.
Qual “Magalhães”, qual quê! Qual ipad, qual e-book! Que redes sociais ou internet? (dãaa…)
A tecnologia light do futuro está aí. Vejam e comprovem.
11 de janeiro de 2011
O lado parvo das coisas
Quando comecei este blog em 2004, quase tudo era menos complicado.
Ainda criança, tudo era descoberta e novidade. Existiam mil e um pretextos para escrever sobre o que quer que fosse. Tinha-se tempo de sobra para esmiuçar, pesquisar, descrever. Tempos bons esses, sete anos atrás.
Mas agora reparo que não sou mais aquela Thita pequenina que arranjava amigos com facilidade nos blogs. Que partilhava os desafios. Que escrevia a torto e a direito e tentava dar a conhecer outras crianças, que como eu, escreviam, pintavam, jogavam, faziam versos, com as ferramentas do blogspot.
Por isso, estou sem jeito. Quase perdida em como dar continuidade a este espaço.
Por um lado, os assuntos que possa tratar já não serão, naturalmente, vocacionados para o blog dos miúdos. Do outro, existe aquela estranha sensação da mudança de idade e os seus efeitos colaterais que ainda não permite – para quem tenha bom senso – entrar já no campo adulto.
Para ser mais clara, estou naquela fase parva da adolescência.
Mas isto passa.
Ainda criança, tudo era descoberta e novidade. Existiam mil e um pretextos para escrever sobre o que quer que fosse. Tinha-se tempo de sobra para esmiuçar, pesquisar, descrever. Tempos bons esses, sete anos atrás.
Mas agora reparo que não sou mais aquela Thita pequenina que arranjava amigos com facilidade nos blogs. Que partilhava os desafios. Que escrevia a torto e a direito e tentava dar a conhecer outras crianças, que como eu, escreviam, pintavam, jogavam, faziam versos, com as ferramentas do blogspot.
Por isso, estou sem jeito. Quase perdida em como dar continuidade a este espaço.
Por um lado, os assuntos que possa tratar já não serão, naturalmente, vocacionados para o blog dos miúdos. Do outro, existe aquela estranha sensação da mudança de idade e os seus efeitos colaterais que ainda não permite – para quem tenha bom senso – entrar já no campo adulto.
Para ser mais clara, estou naquela fase parva da adolescência.
Mas isto passa.
31 de dezembro de 2010
2011
28 de dezembro de 2010
Devo três anos de comentários, postagens e mensagens aos mais chegados. Eu sei! "De qualquer forma", uma expressão típica do meu Avô que tanto estimo, tenho todo um blogue para arrumar.
Isto está uma bagunça, e já não sei onde estão a maior parte dos miúdos, dos amigos, dos Professores e dos Poetas.
Mas estou de volta. Culturalmente mais enriquecida e mais "velha".
E vou prosseguir na descoberta. Tentar que o ABC dos Miúdos continue a ser referência para os mais novos que agora se iniciam. Incutir neles o prazer da escrita e da leitura. Da auto-descoberta, e que, com as melhores defesas que encontrarmos, possam interagir sem problemas e nas calmas no futuro que está à nossa espera.
Cultivar a partilha e o conhecimento, nos tempos que correm é, de uma certa forma, fazer de todos nós melhores pessoas com capacidade de podermos decidir mais cedo da nossa vida. Foi o que tentei fazer. A avaliação está naqueles que de mais perto me rodeiam.
Mas também preciso dos que passam por aqui. Porque, segundo consta, 2011 vai ser um ano muito difícil para todos.
Resistir, é a palavra que me ocorre.
5 de dezembro de 2007
Olá
Mesmo que este meu Natal seja um bocadinho diferente por motivos familiares irreversíveis, vou-me desdobrar em esforços para que mantenha uma das tradições de família: “fazer bem sem olhar a quem”.
Não que o faça apenas nesta data. Ocupo algum dos meus tempos livres em voluntariado e em defesa de causas que merecem tudo por um sorriso.
Por outro lado, desde a trágica situação acontecida a Miklos Fehér, que presenciei ao vivo, o mundo em meu redor abriu-me os olhos para outras realidades que precisam de atenção todos os dias. E parecendo que não, as crianças estarão sempre em primeiro lugar. Daí, recuperar um texto que o meu Avô escreveu em Dezembro de 2003 para tentar ilustrar aquilo que quero dizer.
"A minha árvore de Natal este ano não tem cor!
Foi feita, apenas e só, para os meninos da rua que eu conheço.
Colocada a um canto do meu mundo, não tem presentes e, no lugar das bolinhas de fantasia, são visíveis amargas recordações duma vida constantemente injustiçada. Fruto duma visão de dor e sofrimento, de abandono e de tristeza, que abrange todos aqueles que sofrem na pele o dia-a-dia que vivemos.
É Natal, dizem-me. Eu sei muito bem que é Natal! Aliás, todos nós sabemos. E para os meninos da rua que eu conheço, a comprová-lo estão as milhares de mensagens de amor e carinho hipócritas que ouvimos todos estes dias que se aproximam desta quadra. Se não chegasse, bastaria olhar os milhões de calendários coloridos que aceleram os anos e reconhecer nos jardins deste país os presépios feitos de fantasias que não brilham e apenas estão por ali.
Mas para quem está habituado a sofrer os dias pardos da desventura e da desgraça, da fome e da solidão, do esquecimento a que são votados nas horas sempre iguais, é apenas mais um ciclo de vinte e quatro horas que custam a passar. É apenas o olhar para um amanhã sem soluções. As realidades deste espelho retardado que se consegue vislumbrar em dor e sofrimento de quem nunca conseguiu alcançar o que deseja e a que tem direito. É neste meu mundo que vivem os meninos da rua que eu conheço.
Nestes meninos da rua que eu conheço, há em cada história pessoal uma tragédia que se esconde. Há em cada silêncio consentido, uma revolta amarga e negra que não se consegue perceber. Existe em cada rosto imberbe de criança, uma expressão azeda e ferida de ilusões e de tormentos. De sonhos perdidos e desfeitos. De rugas que escondem as horas, os dias, os anos, a que conseguem sobreviver.
São estes os meninos da rua que eu conheço, alguns já crescidos, que melhor entendem o destino ao qual estão vinculados e a que é impossível fugir. Por cada um dos seus olhares, vagos e perdidos, destes meninos da rua que eu conheço, perfila o lado triste de quem morre de frio a cada esquina. Cada um deles apenas a mostrar o futuro incerto que se conta e se transmite. Feito de nostalgia e fé. Por vezes, recheados de sonhos desfeitos para um dia que eles sabem não ter amanhã. Um dia ténue e vazio como a própria quadra que festejamos.
Daí que, na minha árvore de Natal deste ano, apenas haja espaço para os que se encontram isolados e tristes. Para os que da fome e da escassez fazem a fartura de nada possuírem. Para aqueles a quem mais um pouco de carinho e de atenção bastaria para esquecer toda uma vida sem sentido.
Por isso, não façam do meu silêncio uma obrigação de cobardia. Por isso, não me obriguem a mudar a cor à minha árvore de Natal. E se por milagre ou ilusão, arte mágica ou fantasia, as cores se alterem ou apareçam, ao menos que seja para os meninos da rua que eu conheço."
Agora vou fazer a Árvore de Natal da minha Avó.
4 de setembro de 2007
Regresso às aulas
Aí estamos nós!
De regresso às aulas com muitas coisas p’ra contar. Umas tristes, outras bem mais risonhas de quem não tem feridas para cicatrizar. Mas a vida continua, e este ano vou me esforçar ainda mais para que a pessoa que me marcou demasiado possa estar onde estiver se sinta orgulhosamente feliz por seguir as pisadas dos seus ensinamentos.
Os livros estão mais caros e houve muitos Professores que não foram colocados. Logo vou saber da opinião dos prof's que têm blogs sobre o assunto.
Até já.
15 de agosto de 2007
A tragédia bateu-me à porta
A minha vida foi abruptamente interrompida.
À minha volta vejo tristeza nos olhos das pessoas que me tentam confortar. Vejo tudo escuro. Sombrio. E a primeira reacção é acabar por aqui. Mas a minha Avó sempre me ensinou a ultrapassar dificuldades. A não pensar em desistências. A enfrentar os dissabores e aproveitar as coisas boas que a vida nos dá.
Por isso, é por ela que continuo. Será o exemplo que sempre tive da imagem dessa memória que dela tenho e que fará de mim melhor pessoa ao ultrapassar este momento de dor e sofrimento que me atingiu em tenra idade.
Agora, vou tentar não perder o meu Avô que está emocionalmente de rastos, e ter a melhor responsabilidade que me podiam dar: o tratar do cantinho dela.
Que vai sempre ser o nosso cantinho da Família e dos Amigos. Para matar as saudades virtuais de uma pessoa maravilhosa. Porque as reais, sempre estarão, neste preciso momento, no meu pequenino e encolhido coração.
4 de julho de 2007
9 de junho de 2007
25 de maio de 2007
Dia Internacional das Crianças Desaparecidas…
celebra-se hoje, como toda a gente sabe.
E o caso mais mediático alguma vez já visto em Portugal sobre crianças desaparecidas (Madeleine McCann) fez com que todos, e nós crianças em particular, estejam mais alerta para os perigos que corremos.
Basicamente, somos encaminhadas a pensar - e falo por mim e pelas minhas colegas da escola - que não estamos protegidas o suficiente. Por muita atenção que os nossos pais nos dêem, “a vida de qualquer criança mudou radicalmente nos últimos anos”, diz o meu avô. E segundo consta dos relatórios das ONG’s sobre o assunto, o número de crianças desaparecidas nos últimos anos é assustador. E começo a ficar preocupada. Temerosa. Logo eu, que tenho o futuro à minha frente.
Penso também no que terá mudado entre a geração do meu pai e da minha mãe e a minha. E interrogo-me sobre as causas, os motivos que levam a que estas coisas aconteçam numa sociedade avançada para onde estamos a ser encaminhadas e educadas.
Felizmente, considero que o nosso blog sempre se preocupou com estas coisas desde que há quatro anos nos mantemos no ar. Mas não somos um blog mediático e ainda estamos a aprender cidadania. A debater e discutir questões. A falar para se ouvir. Por isso, continuamos a defender que qualquer Dia Internacional para comemorar o quer que seja para melhorar o mundo em que vivemos seja todos os dias.
25 de abril de 2007
18 de abril de 2007
19 de março de 2007
Dia do Pai
O Dia do Pai serve para assinalar uma atençãozinha para com o nosso progenitor, certo?
Pessoalmente, e felizmente, tenho uma relação super-fixe com o meu pai durante o resto dos outros dias.
Entretanto, nestas datas comemorativas que a sociedade impõe, em vez de lhe oferecer perfumes, cd’s ou coisas do género, faço-lhe perguntas. Não daquelas de onde é que eu vim ou para onde vou, mas outras mais privadas que tirem as dúvidas que qualquer filha com quase catorze anos tem.
E sei que tenho ali um ombro amigo que me conta histórias. Experiências relatadas da vida que ele próprio já passou. E que me faz sentir segura e alertada. Que me esclarece e me ajuda na minha formação como pessoa.
Eu tenho um Pai baril!
O que me preocupa são aquelas crianças em risco que não podem dizer o mesmo.
17 de março de 2007
O estado da Nação
Esta semana fiquei preocupada com uma notícia que passou despercebida a muita boa gente; a memória do 25 de Abril pode desaparecer nos próximos 20 anos se não for explicada nas escolas, disse à Lusa, Otelo Saraiva de Carvalho.
Daqui a esse tempo, e não me acontecer nada de anormal, provavelmente já serei mãe e terei uma carreira em comunicação e investigação (o meu sonho), um emprego (a minha estabilidade), e muita responsabilidade às costas (a família e não só).
Pessoalmente, não me imagino a descurar a Revolução dos Cravos. Primeiro, porque tenho como garantida a herança familiar dos registos áudio e muitos recortes jornalísticos daquela altura. Segundo, porque nasci e estou a ser criada no seio de gente virada p’rá frentex. De esquerda, quero eu dizer.
Agora que se aproxima a celebração da data, e quase todos os blogs vão escrever sobre isso, não estou a ver que se possa votar ao ostracismo (como o meu avô gosta de sublinhar) o acontecimento que mudou a vida de todos nós.
Parece-me mais que tem a ver com os programas educacionais dos responsáveis pela formação escolar.
Mas que fiquei preocupada, lá isso fiquei.
Será que a Sra. Ministra ignorou isso?
9 de fevereiro de 2007
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